"Josielma Ramos"
Olhando para a cidade tudo é cinza,
Os prédios são cinza, as árvores são cinza,
Pois não tem o mesmo verde, que o verde de uma árvore que
cresce no campo.
O asfalto de concreto parte o meu coração por ser tão
cinza e duro,
Como o amor que um dia alguém sentiu por mim,
Desde que se foi nunca mais fui feliz,
Desde quando se foi, eu dei adeus para mim, foi o meu
fim.
A noite cai, e as trevas vêm sobre mim,
Pensamentos mesquinhos tomam conta da minha mente,
Sinto-me perdida em um mar de corpos e rostos
desfigurados,
Sinto-me perdida em um mar de mentes sozinhas, mentes
tardias, mentes vazias.
Vazio que me absorve também,
Vejo a dor que ele causa tão bem,
Tento fugir, mais a perdição só me arrasta mais e mais.
Minha pele é cinza,
Assim como o meu coração,
Meus cabelos são negros, e meus lábios são como rubis,
Provocativos e fatais.
Meus olhos são vazios,
Um vazio profundo e encantador,
Se uma árvore cai na floresta,
É culpa da dor que me causou.
Faíscas voam de meus dedos,
Mais não atingem seu coração,
Ele ainda bate, ao contrario do meu,
Que já morreu.
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