03 março 2014

Harry Potter é...

...meu passado, presente e futuro.

Hoje decidi sair um pouco do assunto que normalmente falo aqui no blog, e falar sobre uma coisa que me faz muito feliz, sim como o título sugere, Harry Potter, não apenas os filmes, sou apaixonada pelos livros, comecei a acompanhar a saga ainda criança assim como milhares de outras crianças ao redor do mundo e até hoje mesmo tendo os DVD's quando passa na TV não perco o filme, assumo que já re-li cada livro umas cinco vezes, só não li mais porque comecei a trabalhar como resenhista no blog universo dos leitores e tenho uma fila de livros para ler, então nesse post irei colocar alguns trechos que mais adoro nos livros e algumas imagens dos filmes, espero que gostem.

A Pedra Filosofal


“Duda se parecia muito com o tio Valter. Tinha um rosto grande e rosado, pescoço curto, olhos azuis pequenos e aguados e cabelos louros muito espessos e assentados na cabeça enorme e densa. Tia Petúnia dizia com freqüência que Duda parecia um anjinho – Harry dizia com freqüência que Duda parecia um porco de peruca.”
PF, cap. 2, pág 23

“ – Eles metem a cabeças dos garotos no vaso sanitário no primeiro dia de escola – contou ele a Harry –, quer ir lá em cima praticar?
– Não, obrigado – respondeu Harry. – O coitado do vaso nunca recebeu nada tão horrível quanto a sua cabeça é capaz de passar mal.”

PF, cap. 3, página 32.

“Havia um cheiro horrível na cozinha na manhã seguinte quando Harry entrou para o café da manhã. Parecia vir de uma grande tina de metal dentro da pia. Ele se aproximou para espiar. A tina aparentemente estava cheia de trapos sujos que boiavam em água cinzenta.
– O que é isso? – perguntou à tia Petúnia. Os lábios dela se contraíram como costumavam fazer quando ele se atrevia a fazer uma pergunta.

– O seu novo uniforme novo de escola – respondeu.

– Ah – comentou – eu não sabia que tinha que ser tão molhado.”

PF, cap. 3, pág. 33



“-Se alguém que não fosse um duende de Gringotes tentasse fazer o mesmo, seria engolido pela porta e ficaria preso lá dentro – explicou Grampo.
-Com que freqüência você vem ver se tem alguém lá dentro? – perguntou Harry.
-Uma vez a cada dez anos – disse Grampo, com um sorriso maldoso.”

PF, cap. 5, pág. 69


“-E o que são Sonserina e Lufa-lufa?
-Casas na escola. São quatro. Todo mundo diz que Lufa-lufa só tem panacas, mas…
-Aposto que estou na Lufa-lufa – disse Harry deprimido.”
PF, cap. 5, pág. 73

“ – O que é um duelo de bruxos? – perguntou Harry. – E o que você quis dizer quando se ofereceu para ser meu padrinho?
– Bom, o padrinho fica lá para tomar o seu lugar se você morrer – disse Rony com displicência, começando finalmente a comer o pastelão frio. Surpreendendo a expressão no rosto de Harry, acrescentou bem depressa: – Mas as pessoas só morrem em duelos de verdade, sabe, com bruxos de verdade. O máximo que você e Draco conseguirão fazer será atirar fagulhas um no outro. Nenhum dos dois conhece magia suficiente para fazer estragos. Mas aposto que ele esperava que você recusasse.

– E se eu agitar minha varinha e nada acontecer?
– Jogue a varinha fora e meta-lhe um soco na cara – sugeriu Rony.”
PF, cap. 9, pág. 135

 “Lino Jordan estava achando difícil se manter neutro.
– Então – depois dessa desonestidade óbvia e repugnante…
– Jordan! – ralhou a Profa. Minerva.

– Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante…
– Jordan, estou-lhe avisando…
– Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza…”
PF, cap. 11, pág. 164

A Câmara Secreta



“– Você não p-pode, papai disse que você não pode fazer m-mágicas, disse que expulsa você de casa, e você não tem para onde ir, você não tem nenhum amigo que possa ficar com você…
– Jígueri pôqueri! – disse Harry com ferocidade. – Hócus pócus… esquígli wígli…

– MÃÃÃÃÃÃE! – berrou Duda, tropeçando nos próprios pés enquanto disparava para dentro de casa. – MÃÃÃÃE! Ele está fazendo aquilo que você sabe!”
CS, cap. 1, pág. 15   

” – Dá para  acreditar na nossa sorte? – disse Rony infeliz, abaixando-se para recolher Perebas. – de todas as arvores que podíamos ter batido, tínhamos que bater nessa que revida?” CS, cap. 5, pág. 69 

“O resto da classe entrou sem fazer barulho, e Rony e Hermione se sentaram um de cada lado de Harry.
– Você podia ter fritado um ovo na cara – comentou Rony. – É melhor rezar para Creevey não conhecer a Gina, ou os dois vão começar um fã-clube do Harry Potter.

– Cale a boca – disse Harry ríspido. – A última coisa que precisava era que Lockhart ouvisse a frase “fã-clube do Harry Potter.”
CS, cap. 6, pág. 89  

” – Devo dizer que distribuir fotos autografadas nessa altura de sua carreira não é sensato, parece meio presunçoso, Harry, para ser franco. Haverá um dia em que, como eu, você vai precisar ter uma pilha de fotos à Mao onde quer que vá, mas – ele deu uma risadinha – acho que você ainda não chegou lá.” CS, cap. 6,  pág. 89  

”Deixem-me apresentar a vocês o meu assistente, Prof. Snape”, disse Lockhart, dando um largo sorriso. “Ele me conta que sabe alguma coisa de duelos e desportivamente concordou em me ajudar a fazer uma breve demonstração antes de começarmos. Agora, não quero que nenhum de vocês se preocupe, continuarão a ter o seu professor de Poções mesmo depois de eu o derrotar, não precisam ter medo!”
– Não seria bom se os dois acabassem um com o outro? – cochichou Rony ao ouvido de Harry.

O lábio superior de Snape crispou-se. Harry ficou imaginando por que Lockhart continuava a sorrir; se Snape estivesse olhando para ele daquele jeito, Harry já estaria correndo o mais depressa que pudesse na direção oposta.”
CS, cap. 11, pág. 163    

O Prisioneiro de Azkaban


“ALÔ! ALÔ! ESTA ME OUVINDO? QUERIA – FALAR – COM – O – HARRY – POTTER! Rony gritou com tanta força que tio Valter deu um salto e afastou o fone a mais de um palmo da orelha com a expressão em que se misturavam a fúria e o susto.”  PdA, cap. 1, pág. 11

“Percy, porém, estendeu a mão solenemente como se ele e o colega jamais tivessem se encontrado e disse:
– Harry. Que prazer em vê-lo.

– Olá, Percy – respondeu Harry, tentando conter o riso.
– Você está bem, espero? – continuou Percy pomposo, durante o aperto de mãos. Parecia até que estava sendo apresentado ao prefeito.
– Muito bem, obrigado…
– Harry! – exclamou Fred, empurrando Percy com os cotovelos e fazendo uma grande reverência. – É simplesmente esplêndido encontrá-lo, meu caro…
– Maravilhoso – disse Jorge, empurrando Fred para o lado e, por sua vez, apertando a mão de Harry. – Absolutamente maravilhoso.
– Agora chega – interrompeu-os a Sra. Weasley.
– Mãe! – exclamou Fred como se tivesse acabado de avistá-la, apertando-lhe a mão também: – É realmente formidável encontrá-la…”
PdA, cap. 4, pág. 56


“Jorge ergueu os olhos na hora em que Malfoy fingia desmaiar de terror outra vez.
– Aquele debilóide! – disse calmamente. – Ele não estava tão exibido ontem à noite quando os dementadores revistaram o nosso lado do trem. Entrou correndo na nossa cabine, não foi, Fred?

– Quase fez xixi nas calças – disse Fred, lançando a Draco um olhar de desprezo.”
PdA, cap. 6, pág. 83

“Rony apanhou a faca, puxou as raízes de Draco para perto e começou a cortá-las de qualquer jeito, de modo que os pedaços ficaram de tamanhos diferentes.
– Professor – falou Draco com a voz arrastada –, Weasley está mutilando as minhas raízes.”

PdA, cap. 7, pág. 105

“Possivelmente foi Percy quem disse as palavras que menos consolaram.
– O pessoal faz um estardalhaço sobre Hogsmeade, mas eu garanto, Harry, o povoado não é tão fantástico quanto dizem – falou ele, sério. – Tudo bem, a loja de doces é bastante boa e a Zonko’s – Logros e Brincadeiras é francamente perigosa e, ah, sim, a Casa dos Gritos sempre vale a pena visitar, mas, verdade, Harry, tirando isso, você não vai perder nada.”

PdA, cap. 8, pág. 126

“A Profª Sibila, porém, não se sentou; seus enormes olhos começaram a passear pela emsa e ela subitamente deixou escapar um gritinho.
– Não me atrevo, diretor! Se eu me sentar, seremos treze! Nada poderia ser mais azarado! Não vamos esquecer que quando treze comem juntos, o primeiro a se levantar será o primeiro a morrer!

– Vamos correr o risco, Sibila – disse a Profª Minerva, impaciente. – Por favor, sente, o peru está esfriando.
Sibila hesitou, depois se acomodou na cadeira vazia, os olhos fechados e a boca contraída, como se estivesse à espera de um raio atingir a mesa. Minerva enfiou uma grande colher na terrina mais próxima.
– Tripas, Sibila?”
PdA, cap. 11, pág. 187

“A Profª Sibila se comportou quase normalmente até o finzinho do almoço de Natal, duas horas depois. Empapuçados com a comida e ainda usando os chapéus da festa, Harry e Rony se levantaram primeiro da mesa e ela deu um grito agudo.
– Meus queridos! Qual dos dois se levantou da cadeira primeiro? Qual?

– Não sei – respondeu Rony olhando preocupado para Harry.
– Duvido que vá fazer muita diferença – disse a Profª Minerva com frieza –, a não ser que o tarado da machadinha esteja esperando aí fora para matar o primeiro que sair para o saguão.”
PdA, cap. 11, pág. 188



“O Sr. Aluado apresenta seus cumprimentos ao Prof. Snape e pede para que ele não meta seu nariz anormalmente grande no que não é de sua conta. 
Snape congelou. Harry arregalou os olhos, para a mensagem, aparvalhado. Mas o mapa não parou aí. Outras frases apareceram embaixo da primeira.

O Sr. Pontas concorda com o Sr. Aluado e gostaria de acrescentar que o Prof. Snape é um safado mal acabado.
Teria sido engraçado se a situação não fosse tão grave. E havia mais…
O Sr. Almofadinhas gostaria de deixar registrado o seu espanto de que um idiota desse calibre tenha chegado a professor.
Harry fechou os olhos horrorizado. Quando os reabriu, o mapa tinha dito a última palavra.
O Sr. Rabicho deseja ao Prof. Snape um bom dia e aconselha a esse seboso que lave os cabelos.
PdA, cap. 14, pág. 232 e 233

“Padrinho? – engrolou o tio Valter. – Você não tem padrinho!
- Tenho, sim – respondeu Harry animado – Era o melhor amigo da minha mãe e do meu pai. E é um assassino condenado, mas fugiu a prisão dos bruxos e esta foragindo. Mas ele gosta de manter contato comigo… saber das minhas noticias… verificar se estou feliz…” PdA, cap. 22, pág. 348

O Cálice de fogo



“ – Sr. Weasley? O senhor está me ouvindo?
As pancadas pararam. Alguém do outro lado fez ‘psiu’.

- Sr. Weasley, é o Harry… a lareira está bloqueada. O senhor não vai conseguir passar por aí.
- Droga! – exclamou a voz do Sr. Wesley. – Eclético, você disse? Com uma tomada? Nossa, eu preciso ver isso… vamos pensar… ai, Rony!
A voz de Rony se juntava a dos outros.
- Que é que estamos fazendo aqui? Deu alguma coisa errada?
- Não, Rony –ouviu-se a voz de Fred muito sarcástica. – Era exatamente aqui que queríamos chegar.
- É, e estamos nos divertindo de montão – acrescentou Jorge, cuja voz parecia abafada, como se ele estivesse esmagado contra a parede.”
CdF, cap. 4, pág. 39


“Já havia uma pequena fila à torneira no canto do acampamento. Harry e Rony entraram logo atrás de dois de dois homens que discutiam acaloradamente. Um deles era um bruxo muito velho eu usava uma longa camisola florida. O outro era visivelmente um bruxo do Ministério; este segurava calças listradas e quase chorava de exasperação.
- Vista as calças, Arquibaldo, seja bonzinho, você não pode andar por aí vestido assim, o trouxa do portão já está ficando desconfiado…

- Comprei isso numa loja de trouxas – defendeu-se o velho bruxo teimando. – Os trouxas usam isso.
- Mulheres trouxas usam isso, Arqui, não os homens, eles usam isto aqui – disse o bruxo do Ministério mostrando as calças listradas.
- Não vou vestir isso – retrucou o velho bruxo indignado. – Gosto de sentir uma brisa saudável nas minhas partes, obrigado.”
CdF, cap. 7, pág. 71


“ – Ora mamãe – disse Fred erguendo os olhos para a mãe, uma expressão morificada no rosto. – Se o Expresso de Hogwarts bater amanha e Jorge e eu morrermos, como é que você iria se sentir sabendo que a ultima coisa que ouvimos de você foi uma acusação sem fundamento?”
CdF, cap. 10, pág. 125

“ – Colin, eu caí na água!- disse ele com a voz aguda, atirando-se no assento de uma cadeira vazia. – Foi genial! E uma coisa na água me agarrou e me empurrou de volta pro barco!
- Legal! – disse Colin, no mesmo tom excitado, – Provalvelmente foi a lula gigante, Dênis!

- Uau! – exclamou Denis, como se ninguém, nem no sonho mais delirante,pudesse esperar coisa melhor do que ser atirado em um lago revolto e profundo e ser atirado de volta por um monstro marinho.”
CdF, cap. 12, pág. 145


“ – Você esta brincando, Weasley? – disse Malfoy às costas deles. – Você disse que alguém convidou isso para ir ao baile? Não foi a sangue ruim de molares compridos, foi?
Harry e Rony se viraram na mesma hora, mas Hermione disse em voz alta, acenando para alguém por cima do ombro de Malfoy:

- Olá, Prof. Moody!
Malfoy ficou pálido e pulou para trás, procurando Moody com um olhar alucinado, mas o professor ainda estava à mesa, terminando seu ensopado.
- Que doninha nervosinha você é, hein? – comentou Hermione demonstrando desprezo, e ela, , Rony e Harry subiram a escadaria de mármore dando boas risadas.”
CdF, cap. 23, pág. 321

A ordem da fênix 


“– É… é, uma boa pergunta, Petúnia. Que é que você estava fazendo embaixo da nossa janela, moleque?
– Ouvindo o noticiário – respondeu Harry, conformado.

O tio e tia trocaram olhares indignados.
– Ouvindo o noticiário? De novo?
– Bom, é que ele muda todos os dias, entende? – respondeu o garoto.”
OdF, cap. 1, pág. 10

“ – Sabemos que você está tramando alguma coisa estranha – retorquiu tia Petúnia.
– Não somos burros, sabe – disse o tio.

– Bom, isso é novidade para mim – retrucou Harry, que começava a se enraivecer, e antes que os Dursley pudessem chamá-lo de volta, o garoto lhes deu as costas, atravessou a frente da casa, pulou por cima da mureta do jardim e começou a subir a rua.”
OdF, cap. 1, pág. 11


“ – Então, há quanto tempo você é o Dudão? – perguntou Harry.
– Não chateia – rosnou o primo dando-lhe as costas.

– Nome legal – comentou Harry, rindo e acompanhando o passo do primo. – Mas pra mim você sempre será o Dudiquinho.
– Já falei, NÃO CHATEIA! – repetiu Duda, cujas mãos, que mais pareciam presuntos, tinham se fechado.
– Os garotos não sabem que é assim que a mamãe te chama?
– Cala essa boca.
– Você não diz a ela para calar a boca. Então posso usar “Fofinho” e “Duduzinho”?
Duda não respondeu. O esforço para não bater no primo pareceu exigir todo o seu autodomínio.
– Então quem é que vocês andaram espancando esta noite? – indagou Harry, parando de sorrir. – Outro garoto de dez anos? Sei que acertaram o Marco Evans anteontem…
– Ele estava pedindo – rosnou Duda.
– Ah, é?
– Ele me desacatou.
– Ah, foi? Disse que você parecia um porco que aprendeu a andar nas patas traseiras? Porque isso não é desacatar, Duda, isso é verdade.”
OdF, cap. 1, pág. 16 e 17


“ – Excelente – exclamou ao ver Tonks e Harry entrarem. – Temos mais ou menos um minto, acho. Talvez fosse bom irmos para o jardim e aguardarmos prontos. Harry, deixei uma carta avisando aos seus tios para não se preocuparem…
– Eles não vão se preocupar – respondeu Harry.

–… que você não corre perigo…
– Assim eles vão ficar deprimidos.
–… e que você os verá no próximo verão.
– Preciso?”
OdF, cap. 3, pág. 48 e 49

“ – Pertenceu ao meu pai – disse Sirius atirando o anel no saco. – Monstro não era tão dedicado a ele quando à minha mãe, mas ainda assim eu o apanhei abraçando uma calça velha do meu pai na semana passada.”
OdF, cap. 9, pág. 99


“A Sra. Weasley soltou um grito agudo igual ao de Hermione.
– Eu não acredito! Eu não acredito! Ah, Rony, que maravilha! Monitor! Como todos na família!

– Que é que Fred e eu somos, filhos do vizinho? – perguntou Jorge indignado,enquanto a mãe o empurrava para o lado e abria os braços para apertar o filho mais novo.”
OdF, cap. 9, pág. 136

“Ela deu mais um beijo na bochecha de Rony, fungou alto e saiu apressada do quarto.
Fred e Jorge se entreolharam.

– Você não se incomoda se a gente não beijar você, não é, Rony? – perguntou Fred, num tom de fingida ansiedade.
– Podemos fazer uma reverência, se você quiser – sugeriu Jorge.
– Ah, calem a boca – disse Rony, amarrando a cara para os irmãos.”
OdF, cap. 9, pág. 137

O Enigma do príncipe 


“Muito bem, então – disse Dumbledore, abrindo a porta do barraco de vassouras e saindo. – Vejo luz na cozinha. Não vamos privar Molly, nem mais um instante, da oportunidade de lamentar como você está magro.”
EdP, cap. 4, pág. 66

“ – Arthur, é você?
– Sou – tornou a voz cansada do sr. Weasley. – Mas eu diria isto, querida, mesmo que fosse um Comensal da Morte. Faça a pergunta correta!

– Ah, francamente…
– Molly!
– Está bem, está bem… qual é a maior ambição de sua vida?
– Descobrir como aviões se sustentam no ar.
A sra. Weasley assentiu e girou a maçaneta, mas pelo visto o sr. Weasley estava segurando-a com firmeza pelo outro lado, porque a porta continuou fechada.
– Molly! Sou eu quem pergunta primeiro!
– Arthur, realmente, que tolice…
– Como é que você gosta que eu a chame quando estamos sozinhos?
Mesmo à luz fraca do candeeiro, deu para Harry ver que a sra. Weasley ficara muito vermelha; ele próprio sentiu um calor em torno das orelhas e do pescoço, e engoliu a sopa depressa, batendo com a colher na tigela o mais alto que pôde.
– Moliuóli – sussurrou a mortificada sra. Weasley pela fresta da porta.”
EdP, cap. 5, pág. 70 e 71


“ – Quando estávamos no Beco Diagonal… – começou Harry, mas o sr. Weasley antecipou-se a ele com uma careta.
– Será que estou prestes a descobrir aonde você, Rony e Hermione foram enquanto pensávamos que estivessem na sala dos fundos da loja de Fred e Jorge?

– Como foi que o senhor…?
– Por favor, Harry. Você está falando com o homem que criou Fred e Jorge.”
EdP, cap. 6, pág. 107 e 108

“ – “Harry Potter sabe qeu pode confiar inteiramente em mim”, falei. “Prefiro morrer a trair sua confiança.”
– O que não me parece grande coisa, porque você já morreu – observou Rony.

– Mais uma vez, você demonstra ter a agudeza de um machado cego – retrucou Nick Quase Sem Cabeça em tom ofendido.”
EdP, cap. 8, pág. 131

“Apontando a varinha a esmo, Harry fez um curto gesto para o alto e disse mentalmente: Levicorpus!
– Aaaaaaaarre!

Houve um lampejo e o quarto se encheu de vozes: todos acordaram com o berro de Rony. Em pânico, Harry varejou longe o Estudos avançados no preparo de poções; seu amigo estava pendurado no ar de cabeça para baixo, como se tivesse sido guinado pelo tornozelo por um gancho invisível.
– Desculpe! – gritou Harry, enquanto Dino e Simas davam grandes gargalhadas, e Neville se levantava do chão pois caíra da cama. – Calma aí… vou fazer você descer…
Ele catou o livro de poções e folheou-o, em pânico, tentando encontrar a página certa; por fim, localizou-a e decifrou a palavra apertadinha sob o feitiço: rezando para que fosse o contrafeitiço, mentalizou: Liberacorpus!, com toda a concentração.
Houve um segundo lampejo e Rony despendou no colchão.
- Desculpe – repetiu Harry tolamente, enquanto Dino e Simas continuavam a dar gargalhadas.
- Amanhã – disse Rony com a voz abafada -, eu prefiro que você use o despertador.”
EdP, cap. 12, pág. 188 e 189


“ – E, por falar em insuspeitadas habilidades em magia, Ronald – aproveitou Jorge -, que história é essa, que estamos sabendo pela Gina, entre você e uma jovem chamada… a não ser que a informação esteja errada, Lilá Brown?
Rony corou um pouco, mas não pareceu aborrecido quando voltou a dar atenção às couves.

– Cuide da sua vida.
– Que resposta malcriada – disse Fred. – Não sei aonde vai buscá-las. Não, o que eu queria saber era… como foi que aconteceu?
– Que é que você que dizer com isso?
– Ela teve um acidente ou coisa parecida?
– Quê?
– Bem, como foi que ela sofreu um dano cerebral tão extenso?”
EdP, cap. 16, pág. 256

“Fred, Jorge, Harry e Rony eram os únicos que sabiam que o anjo no alto da árvore era, na realidade, um gnomo de jardim que mordera o calcanhar de Fred quando ele arrancava cenouras para a ceia de Natal. Estupidificado, pintado de ouro, apertado em um minitutu, com asinhas coladas as costas, ele olhava de cara amarrada para todos, o anjo mais feio que Harry já vira, com uma cabeçorra pela como uma batata e pés cabeludos.”
EdP, cap. 16, pág. 258

As Relíquias da morte


“ – Pois eu não acredito – repetiu o tio, parando outra vez diante de Harry. – Passei metade da noite refletindo e acho que é uma armação para você ficar com a casa.
– A casa? – perguntou Harry. – Que casa?

– Esta casa! – gritou o tio, a veia da testa começando a pulsar. – Nossa casa! Os preços das casas estão disparando por aqui! Você que nos tirar do caminho, fazer meia dúzia de charlatanices e, quando a gente der pela coisa, as escrituras estarão em seu nome…
– O senhor enlouqueceu? Uma armação para ficar com esta casa? Será que o senhor é realmente tão retardado como está parecendo ser?
– Não se atreva!… – guinchou tia Petúnia, mas, novamente, Válter fez sinal para a mulher se calar: ofensas sobre sua personalidade não se comparavam ao perigo que identificara.
– Caso o senhor tenha esquecido – disse Harry –, eu já tenho uma casa, meu padrinho a deixou para mim. Então por que eu iria querer esta? Pelas boas lembranças que guardo daqui?”
RdM, cap. 3, pág. 30


“Não quer dar uma última olhada na casa? – perguntou a Edwiges, que continuava aborrecida com a cabeça sob a asa. – Nunca mais viremos aqui. Você não quer lembrar os bons tempos? Isto é, olhe só para esse capacho. Que recordações… Duda vomitou aí depois que o salvei dos dementadores… Ele acabou me agradecendo, dá para acreditar?… E no verão passado, Dumbledore entrou por essa porta… e aqui embaixo, Edwiges – Harry abriu uma porta sob a escada –, é onde eu costumava dormir! Você nem me conhecia na época… caramba, eu tinha esquecido como é apertado…”
RdM, cap. 4, pág. 39


“ – Se vocês acham que vou deixar seis pessoas arriscarem a vida…!
– … porque é a primeira vez para todos nós – interpôs Rony.

– Isto é diferente, fingir ser eu…
– Bom, nenhum de nós gostou muito da idéia, Harry – disse Fred, sério. – Imagine se alguma coisa der errado e continuarmos para o resto da vida retardados, magricelas e “ocludos”.
Harry não sorriu.
– Não poderão fazer isso se eu não cooperar, precisarão que eu ceda alguns fios de cabelo.
– Então, lá se vai o plano por água abaixo – comentou Jorge. – É óbvio que não há a menor possibilidade de arranjar fios dos seus cabelos, a não ser que você colabore.
– É, treze de nós contra um caro proibido de usar magia; não temos a menor chance – acrescentou Fred.”
RdM, cap. 4, pág. 43

“Rony, Hermione, Fred, Jorge, Fleur e Mundungo beberam. Todos ofegaram e fizeram caretas quando a poção chegou à garganta: imediatamente, suas feições começaram a borbulhar e distorcer como cera quente. Hermione e Mundungo cresceram de repente; Rony, Fred e Jorge encolheram; seus cabelos escureceram, os de Hermione e Fleur pareceram reentrar na cabeça.
Fred e Jorge se viraram um para o outro e disseram juntos:

– Uau… estamos idênticos!
– Não sei, não, acho que estou mais bonito – comentou Fred, examinando seu reflexo na chaleira.
– Bah – exclamou Fleur, mirando-se na porta do microondas – Gui, nam olhe parra mim: estam horrenda.
O verdadeiro Harry achou que aquela talvez fosse a cena mais bizarra que já presenciara na vida, e já vira coisas extremamente exóticas. Observou seus seis duplos mexerem na saca de roupa, tirar trajes completos, pôr óculos e guardar as próprias coisas. Teve vontade de pedir que demonstrassem um pouco mais de respeito por sua intimidade quando começaram a se despir sem censura, visivelmente mais à vontade em desnudar o seu corpo do que estariam com os próprios corpos.
– Eu sabia que Gina estava mentindo sobre aquela tatuagem – disse Rony, olhando para o próprio peito nu.”
RdM, cap. 4, pág. 45 e 46


“ – Como está se sentindo, Jorginho? – sussurrou a sra. Weasley.
O rapaz levou os dedos ao lado da cabeça.

– Mouco – murmurou.
– Que é que ele tem? – perguntou Fred lugubremente, com um ar aterrorizado. – A perda afetou o cérebro dele?
– Mouco – repetiu Jorge, abrindo os olhos e erguendo-os para o irmão. – Entende… Surdo e oco, Fred, sacou?
A sra. Weasley soluçou mais forte que nunca. A cor inundou o rosto pálido de Fred.
– Patético – respondeu Fred ao irmão. – Patético! Com um mundo de piadas sobre ouvidos para escolher, você me sai com “mouco”?
– Ah, bem – disse Jorge, sorrindo para a mãe debulhada em lágrimas. – Agora você vai poder distinguir quem é quem, mamãe.”
RdM, cap. 5, pág. 63

“ – Afinal, que está fazendo com todos esses livros? – perguntou Rony, mancando de volta à cama.
– Tentando decidir quais deles vamos levar conosco, quando formos procurar as Horcruxes.

– Ah, claro – disse Rony, batendo na própria testa. – Esqueci que vamos liquidar Voldemort em uma biblioteca móvel!”
RdM, cap. 6, pág. 79

“ – Rony, você sabe muito bem que Harry e eu fomos criados por trouxas! – lembrou Hermione. – Não ouvimos essas histórias quando éramos pequenos, ouvimos Branca de Neve e os Sete Anões e Cinderela…
– Que é isso, uma doença? – perguntou Rony.”

RdM, cap. 7, pág. 110

“– Quando eu me casar – disse Fred, repuxando as golas de suas vestes –, não vou me preocupar com nenhuma dessas bobagens. Vocês todos podem vestir o que quiserem, e lançarei um Feitiço do Corpo Preso na mamãe até terminar a cerimônia.”
RdM, cap. 8, pág. 111


“Ouviram um som de pezinhos apressado, um lampejo de cobre reluzente, uma batida metálica e um grito de dor: Monstro tinha corrido até Mundugo, acertando-o na cabeça com uma caçarola.
- Tira ele daí, tira ele daí, ele devia ser preso! – berrou o bruxo, se encolhendo quando monstro tornou a erguer a caçarola de fundo pesado.

- Monstro, não! – gritou Harry.
Os braços finos de Monstro estremeceram sob o peso da caçarola que segurava no alto.
- Só mais uma vez, meu senhor Harry, para dar sorte.
Rony riu.
- Precisamos dele consciente, Monstro, mas, se houver necessidade de persuadi-lo, você fará as honras da casa. – Disse Harry.
- Muito, muito obrigado, meu senhor. – disse Monstro com uma reverência, e recuou alguns passos, seus olhos claros ainda pregados em Mundugo, com repugnância.”
RdM, cap. 11, pág. 176

- Ah, está bem. Rapier, pode nos dar a sua interpretação das várias histórias que temos ouvido sobre o Chefão dos Comensais da Morte?
- Pois não, River. Os nossos ouvintes conhecem, a não ser que tenham se refugiado no fundo de um laguinho no jardim ou lugar semelhante, a estratégia usada por Você-Sabe-Quem em que ele permanece nas sombras para criar certo clima de pânico. Vejam bem, se todas as notícias de gente que o avistou forem genuínas, deve ter bem uns dezenove Você-Sabe-Quem andando por aí.

- O que naturalmente convém a ele. – Comentou Kingsley. – O mistério está criando mais terror do que sua real aparição.
- Concordo. – disse Fred. – Então, pessoal, vamos tentar nos acalmar um pouco. As coisas já estão bem ruins sem precisarmos inventar nada. Por exemplo, essa nova idéia de Você-Sabe-Quem ser capaz de matar com um olhar. Isto quem faz é o basilisco. Um teste simples é verificar se aquilo que está olhando para você tem pernas. Se tiver, pode fixá-la nos olhos sem medo, embora haja a probabilidade de ser a última coisa que você fará na vida, se for realmente Você-Sabe-Quem.
Pela primeira vez em muitas semanas, Harry estava rindo: sentia o peso da tensão deixá-lo.
- E os boatos de que não param de avistá-lo no exterior? – Perguntou Lino.
- Bem, quem não iria querer umas férias agradáveis depois de todo o trabalho pesado que tem feito? – respondeu Fred – Pessoal, a questão é: não se deixem abalar pela falsa sensação de segurança achando que ele está fora do país. Talvez esteja, talvez não, e é inegável que, quando ele quer, consegue se deslocar mais rápido do que Severo Snape ameaçado com um xampu, portanto, não confiem que ele esteja muito distante se estiverem planejando se arriscar. Nunca pensei que me ouviria dizer isso, mas a segurança vem em primeiro lugar!
RdM, cap. 22, págs. 344 e 345


“Sei que estão se preparando para lutar.”
Ouviram-se gritos entre os alunos, alguns se abraçaram, aterrorizados, enquanto procuravam ao redor de onde vinha aquele som.

“Seus esforços são inúteis. Não podem lutar comigo. Não quero matar vocês. Tenho grande respeito pelos professores de Hogwarts. Não quero derramar sangue mágico.”
Fez-se, então silêncio no salão, o tipo de silêncio que comprime os tímpanos, que parece vasto demais para ser contido entre as paredes.
“Entreguem-me Harry Potter”, disse a voz de Voldemort, “e ninguém sairá ferido. Entreguem-me Harry Potter e serão recompensados.
Terão até meia-noite.”
O silêncio tornou a engoli-los. Todas as cabeças se viraram, todos os olhares no salão pareciam ter encontrado Harry, para mantê0lo congelado à luz de milhares de raios invisíveis. Então, uma pessoa se levantou à mesa da Sonserina e ele reconheceu Pansy Parkinson, no momento em que ela esticou para o alto um braço trêmelo e gritou:
- Mas ele está ali! Poter está ali! Agarrem ele!
Antes que Harry pudesse falar, houve um movimento massivo. Os alunos da Grifinória tinham se erguido à sua frente e encaravam, não Harry, mas os colegas da Sonserina. Em seguida, os da Lufa-Lufa se puseram de pé e, quase no mesmo momento, os da Cornival, todos de costas para Harry, todos olhando para Pansy, e Harry, aterrado e sufocado, viu varinhas surgirem por todo lado, sacadas de capas e mangas.
- Obrigada, srta. Parkinson – disse professora McGonagall, em tom seco. – Será a primeira a deixar o salão com o sr. Filch. Se os demais alunos de sua Casa puderem acompanhá-la…”
RdM, cáp 31, pág. 475


“De volta à plataforma, eles encontraram Lílian e Hugo, o irmão mais novo de Rosa, entretidos em uma animada discussão sobre a Casa para a qual seriam selecionados, quando finalmente fossem para Hogwarts.
– Se você não for para a Grifinória, nós o deserdaremos – ameaçou Rony –, mas não estou pressionando ninguém.”

RdM, Epílogo, pág. 587

“ – Então aquele é o pequeno Escórpio – comentou Rony em voz baixa. – Não deixe de superá-lo em todos os exames, Rosinha. Graças a Deus você herdou a inteligência da sua mãe.”
RdM, Epílogo, pág. 587


Então é isso galera, espero que tenham gostado.

4 comentários:

  1. Que post legal e detalhado Josie!
    Parabéns!
    Sabia que todo dia as 15h, na tnt, está passando HP?

    hihi
    Beijos,
    Nina Xaubet
    www.storytimestoryteller.blogspot.com

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    Respostas
    1. Obrigada :)
      fiquei sabendo sim, inclusive já estou acompanhando rsrss.

      Beijos

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