Entro devagar, tentando digerir cada imagem que meus
olhos focalizam,
Puxo os lençóis encardidos que cobrem os móveis,
A poeira cobre meus cabelos, mas não cobre a minha dor.
Sento-me calmamente em uma cadeira antiga,
Esquecida,
Tentando sufocar minha dor,
Que me sufoca e me desgasta.
Sinto que estou morrendo.
Meus cabelos estão caindo,
Minhas unhas estão enfraquecendo,
Meu coração vive em um frenesi de arritmia,
Não sinto mais fome.
Sinto a morte chegando.
Meus olhos doem,
A luz está bem a minha frente,
Tento alcança-la,
Mais ela foge de mim.
O que me resta senão,
A escuridão,
Trazendo por fim,
A morte pra mim.
Fantástico teu poema Josie!
ResponderExcluirUma poesia que encanta!!!
Um grande abraço pra ti! <3
Obrigada, fico muito feliz de saber que minha poesia possa encantar <3
ResponderExcluirbeijos
Oi Josie!!! adoroo poesia e teu blog é lindo.
ResponderExcluirPor isso, te convido a participar do grupo: https://www.facebook.com/groups/LuaRamona/
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bjuuuu