27 outubro 2017

Retrospectiva: Internação e parto - 4° dia, nascimento da Maria Luiza

No 4° dia tudo estava mais calmo depois daquela noite de horror, minha mãe passou a manhã e parte da tarde comigo, Wellington chegou no fim da tarde e minha mãe explicou tudo que havia ocorrido na noite anterior a ele, e que qualquer coisa era só chamar que ela viria correndo, tudo parecia tranquilo até que no inicio da noite as dores voltaram mesmo com a medicação, minhas contrações começaram de 15 em 15 minutos e foram diminuindo, logo estavam vindo de 5 em 5, a médica que veio me examinar ficou muito brava com as enfermeiras pois ninguém havia vindo me dar banho durante todo o dia, desde a noite anterior, e ela precisava me examinar e eu ainda estava toda ensanguentada, depois do banho a médica mandou me colocarem um cateter para a urina e mandou me monitorarem para ver os batimentos cardíacos do bebê, algo estava errado e dava pra notar na cara dela, porém ela nada me disse, o enfermeiro que ficou monitorando não conseguia encontrar os batimentos cardíacos, ele colocava o aparelho em todas as posições e nada, depois de algum tempo a médica voltou e fez o toque, eu estava com 8 cm de dilatação, ela pediu para continuarem monitorando.
Teve troca de plantão das enfermeiras e adivinhem quem foi que entrou no quarto, uma das enfermeiras da noite anterior, ela entrou como se nada tivesse ocorrido na noite anterior e fez o trabalho dela, logo em seguida entrou a outra que estava com ela na noite anterior, mas como eu estava com o Wellington essa não me reconheceu, e já foi perguntando para a primeira, como está a nossa "amiguinha dos 7 de dilatação" a outra fez sinal para ela parar de falar e disse, "é ela", ai a outra toda sem graça olhou pra mim e disse, "sua mãe está mais calma" e depois olhou para o Wellington e disse "ainda bem que é você que está aqui hoje pai". É preciso ter sangue frio para lidar com algumas pessoas, e a minha preocupação naquele momento nem era mais o descaso dessas duas enfermeiras, era a vida da minha filha, a médica entrou em seguida e disse que se não conseguissem ouvir os batimentos ia fazer o parto porque eu estava dilatando muito rápido, e assim aconteceu, quando eu cheguei a 9 cm de dilatação ela me preparou para o parto, ela disse que tinha que fazer o parto o mais rápido possível dentro de meia-hora.
Pra minha sorte as duas enfermeiras não ficaram na sala durante meu parto, quem ficou foi uma outra enfermeira que cuidou de mim no primeiro dia e que tinha sido muito legal comigo, Wellington me deu um beijo e disse que ia esperar lá fora, ele não curte ver sangue rsrs, e meu parto foi muito mais sossegado do que eu imaginei, no principio eu fiz tudo errado, eu ouvia nos quartos ao lado as mães gritarem e logo em seguida o choro dos bebês, então imaginei que se eu gritasse ela sairia, e não rolou rsrs, a enfermeira me mandou cerrar os dentes e fechar os lábios e fazer força, nas primeiras duas vezes nada aconteceu, e eu estava muito cansada, a médica acabou tendo que estourar a bolsa pois não estourou sozinha, ai fiz força mais duas vezes e o bebê nasceu, a médica já havia conversado comigo antes e me perguntado o nome dela, eu disse que ainda não sabia, que o pai queria Maria Eduarda ou Maria Luiza, e na hora que ela nasceu, ela me perguntou novamente, "E ai, qual vai ser o nome?" eu olhei aquela coisinha tão miúda na minha frente e disse "Maria Luiza", não deu tempo de dizer mais nada, saíram da sala com a minha filha e a levaram para uma incubadora que estava preparada esperando no corredor para leva-la a UTI.
Wellington entrou no quarto falando "tem meu nariz" ele não assistiu o parto mas ficou na parte pior que foi a retirada da placenta, disso eu rui muito da cara dele depois. Eu aguardei em uma sala antes de ir para um quarto no andar da UTI, essa foi uma das partes mais difíceis para mim, fiquei em um quarto com mais 3 leitos, havia 3 mulheres com 3 bercinhos ao lado da cama, eas estavam com seus bebês e olhavam para mim com curiosidade, e assim fizeram suas visitas nos 3 dias seguintes ao me ver sem meu bebê.
Mas nada se compara a finalmente poder ver minha filha, tomei um banho e fui para a UTI, uma sala muito clara, com várias incubadoras e bebês ligados a aparelhos entre a vida e a morte aguardando um desfecho, perguntei para a doutora se minha filha iria sobreviver e ela disse que se passassem as primeiras 75 horas ela estaria fora de risco, foram as 75 horas mais tensas da minha vida.
E assim foi meu parto e desfecho da primeira parte de nossas vidas como mãe e filha.

Foto de suas primeiras horas de vida.

26 outubro 2017

Retrospectiva: Internação pré-parto - 3° dia

Foi no terceiro dia da minha internação que o perrengue começou, Wellington não pode ficar comigo nem durante o dia e nem a noite, sendo assim minha mãe ficou comigo o tempo todo naquelas 24 horas e ainda bem que ela estava lá, até então eu tinha sido atendida por enfermeiras maravilhosas em todos os plantões, mas naquele dia eu conheci duas enfermeiras que mudaram tudo e não foi muito pra melhor, como eu parecia estável e o bebê parecia que não ia nascer naquele momento as enfermeiras me mudaram de quarto, eu estava em um quarto sozinha, mas me levaram para um quarto com mais duas moças que estavam acompanhadas de seus maridos, lembram que eu disse que eu não podia me levantar? então a enfermeira que veio me buscar trouxe uma cadeira de rodas e me mandou levantar da cama e me sentar nela, me levaram por alguns corredores até o quarto novo e me instalaram lá, sem nenhuma delicadeza, minha mãe que me ajudou a ir para a cama, eu fazia xixi a cada 30 minutos e tinha que ser na comadre, eu não podia ir ao banheiro, sendo assim toda vez que eu queria fazer xixi minha mãe tinha que pedir para os maridos das moças saírem do quarto, eu odeio incomodar as pessoas e por causa disso eu comecei a ficar nervosa e me sentir mal, e outra coisa, quando me transferiram de quarto elas suspenderam a medicação que segurava a minha dilatação, porque segundo o que elas me informaram minha dilatação tinha parado naqueles 4 cm então não ia precisar mais, eu estava estável, porém não foi assim que aconteceu, eu fiquei muito nervosa, o quarto que me levaram parecia improvisado, não tinha janelas, só uma porta e não tinha luz no quarto, estava queimada, estávamos no escuro total exceto por uma lanterna, isso mesmo uma lanterna, e em algum momento naquela noite eu comecei a sentir dores, minha mãe dizia para eu me acalmar, mas doía muito, ai ela apertou aquela campainha para chamar a enfermeira, ela veio, fez o exame de toque e disse que eu não estava dilatando e nem com contrações pois minha barriga não estava dura, porém as dores vinham a cada 15 minutos certinho, a enfermeira me trouxe chá e bolachas, me mandou comer e tentar dormir que ia passar, eu não consegui comer, não tinha apetite, me virei para o lado e tentei dormir, mas a dor não passava, minha mãe chamou elas novamente, como eu continuava com dor, resolveram me medicar, porém lembram que não tinha luz no quarto, me medicaram usando uma lanterna na direção do meu braço, mas mesmo com a medicação a dor não passou, e ficava mais intensa, minha mãe chamou novamente as enfermeiras, elas estava,m claramente incomodadas poque minha mãe as chamavam toda hora, eu senti vontade de fazer coco, pois desde que havia sido internada não tinha feito nenhuma vez, as enfermeiras disseram que eu teria que fazer na comadre, aquilo foi o que me deixou mais nervosa, eu não ia fazer coco na frente das outras pessoas no quarto nem morta, pois os maridos sairiam, mas as moças que dividiam o quarto comigo continuariam lá, e eu estava tão nervosa que do nada senti uma cachoeira quente escorrer pelas minhas pernas, eu não sabia o que era, minha mãe levantou meu lençol e estava tudo cheio de sangue, mas era tanto sangue que eu pensei que estava perdendo meu bebê, minha mãe chamou mais uma vez a enfermeira, ela veio, apenas olhou e disse que era normal sangrar, minha mãe discutiu com ela, disse que não era nada normal, perguntou se elas estavam tentando me matar, fez um drama total, falou tanto que a enfermeira fez o toque, eu estava com 7 cm de dilatação, de 4 foi pra 7 e elas não saberiam se minha mãe não tivesse sido tão chata com elas, a enfermeira saiu e um dos maridos das moças disse que se fosse com a mulher dele já fazia um escândalo, aquilo parece ter dado força pra minha mãe porque ela começou a discutir com todo mundo.
Por fim acabaram chamando uma médica, ela mandou me transferir de volta para o quarto que eu estava sozinha e me darem a medicação que nunca deveriam ter suspendido, a enfermeira trouxe novamente a cadeira de rodas, me fez sentar nela e me levou de volta ao quarto, tomei a medicação e as dores pararam, tudo voltou ao normal, era mais ou menos seis horas da manhã quando eu fui consegui dormir, foi a pior noite da minha vida e mais estressante, eu não sabia se minha filha estava bem, mas tinha esperanças que ia ficar.


25 outubro 2017

Retrospectiva: Internação pré-parto - 2° dia

Eu disse que ia ter textão nesses 4 dias então toma textão rsrs...
Há 1 ano atrás eu estava no meu segundo dia de internação para tentar segurar minha gestação o máximo possível, eu me lembro como se fosse hoje, eu sempre tive fobia de me sentir presa em algum lugar, nunca gostei de elevadores, lugares fechados ou até de tomar soro sentada em uma cadeira por horas, tudo isso me sufoca, e a sensação que eu tinha naquele momento era essa, de estar sufocada, presa a uma cama sem poder me levantar, dependente de mulheres que eu não conhecia para cuidar de mim e da minha higiene, minha mãe e Wellington revezavam para ficar comigo, minha mãe a noite e Wellington durante o dia, e naquele dia me levaram para fazer um ultrassom para saber se estava tudo bem com o bebê, até então eu não sabia o sexo, me levaram andares a baixo na maca de elevador porque eu não podia andar, então quando precisava fazer algum exame era assim que me levavam pelo hospital, a médica começou a fazer o ultrassom e falava para enfermeira várias coisas que ela ia anotando, e a todo momento a médica se referia ao bebê como, tipo: "Ela está com tantos centímetros...", "ela está com batimentos assim..." e ai eu perguntei se era uma menina e ela me perguntou se eu não sabia, em nenhum ultrassom anterior havia conseguido ver, eu tinha quase certeza que era menina antes de saber, mas só haviamos escolhido nomes de menino porque a família toda tinha certeza que era um menino rsrs, devia ter apostado, teria ganhado essa fácil.
Esse meu segundo dia foi bem calmo, a médica não me disse se estava tudo bem com ela, só dizia coisas para eu ficar calma, e eu tentava me manter o mais calma possível a todo momento pela minha filha.

24 outubro 2017

Retrospectiva: Internação pré-parto - 1° dia

Há um pouco mais de um ano atrás eu sumi aqui do blog, vários problemas pessoais e uma gestação de risco, por esse motivo eu acabei que nunca contei para vocês a história do meu parto, hoje é um dia especial então vou contar um pouquinho para vocês hoje e nos próximos dias como foi tudo, desde a minha internação até o dia do parto.
Há 1 ano atrás eu estava indo á uma consulta de rotina do pré-natal e lá descobri que estava com 4 dedos de dilatação e que minha bolsa tinha um pequeno vazamento o que já me fazia perder líquido amniótico há mais de uma semana, Dr. João, meu obstetra, parou tudo que estava fazendo pra me levar para a emergência, foram algumas horas no pronto socorro da fazendinha aguardando vaga para alguma maternidade, eu estava de 29 semanas (6 meses) não era hora do meu bebê nascer. Depois de algumas horas esperando o médico decide me levar para Itapevi mesmo sem vaga, mas por um milagre no último segundo surgiu uma. Chegando em Itapevi fui internada, não podia levantar da cama, não podia ir ao banheiro pra nada, tinha que ficar deitada o tempo todo com as pernas elevadas, banho? as enfermeiras que me davam, xixi? tinha que ser feito em uma comadre, para comer eu podia me sentar um pouquinho mas sem forçar muito a barriga, eu não sabia o sexo do bebê, eu não tinha feito enxoval, ainda faltava dois meses para o chá de bebê e acabei não fazendo, eu estava apavorada mas por fora transparecia tranquilidade para quem me olhasse, nos primeiros dias não chorei por medo, nem por dor, eu não sentia nada, não entendia como podia estar em trabalho de parto sem sentir dor, fiquei tomando medicação sem parar para segurar a dilatação, a intenção inicial da médica era me manter internada por pelo menos um mês para o bebê amadurecer o suficiente para um parto, mas não foi bem assim que aconteceu.
Para ler a história completa leia o texto que escrevi na época no link abaixo:
diariodamalua.blogspot.com.br


18 outubro 2017

Diário de viagem - Ilhabela

Há algumas semanas viajamos para Ilhabela, primeira viagem da Maria Luiza e primeira vez dela conhecendo o mar, viajamos juntos com o papai e o grupo que ele faz parte, eles participaram do pré festival Ilhabela in Jazz, chegamos lá na sexta-feira e fomos direto assistir um workshop que o grupo deu para alunos do ensino fundamental, no sábado assistimos o show deles a beira mar e no domingo levamos Maria Luiza para curtir a praia, foi um fim de semana maravilhoso, curtimos com a família, amigos e muita música.
A banda do papai se chama Noneto de casa, para quem quiser conhecer mais sobre o grupo pode acessar os seguintes links:



















17 outubro 2017

Laranja Mecânica de Anthony Burgess - Resenha de Thales Augusto


Sinopse: Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) é um romance distópico de Anthony Burgess publicado em 1962. Situado na sociedade inglesa de um futuro próximo, que tem uma cultura de extrema violência juvenil, onde um anti-herói adolescente dá uma narração em primeira pessoa sobre suas façanhas violentas e suas experiências com autoridades estaduais que possuem a intenção de reformá-lo. É parcialmente escrito em uma gíria influenciada pelo russo e inglês, chamada "Nadsat". É uma sátira à sociedade inglesa.
O romance foi inspirado em um fato real ocorrido em 1944: o estupro, por quatro soldados estadunidenses, da primeira mulher do autor, Lynne. A leitura é difícil, pois Burgess inventou uma linguagem em gírias para ser falada por adolescentes. A linguagem causa estranhamento nos leitores e os termos eslavos e palavras rimadas exigem dedução para o entendimento. A maioria das edições do romance é acompanhada de um glossário.
Em 2005, Laranja Mecânica foi incluído na lista da revista Time dos 100 melhores romances anglófonos escritos desde 1923,  e foi nomeado pela editora Modern Library e seus leitores um dos 100 melhores romances anglófonos do século 20. O manuscrito original do livro se encontra na Universidade McMaster em Hamilton, Ontario, Canadá, quando a universidade comprou o manuscrito em 1971.

Resenha: O livro Laranja Mecânica foi dividido em três partes, cada parte com sete capítulos, cada capitulo com um enredo a parte, magnifico e surpreendente.
A primeira parte retrata o período um pouco antes de Alex ser preso, mostrando os atos dele e seus amigos.  Vemos nesta parte a crueldade de Alex com apenas 15 anos demonstrando uma enorme violência, esta parte para pessoas que são frágeis é bom nem ler, pois é violência por violência mesmo, não tem um motivo para tamanha crueldade.
Na segunda parte se passa na prisão e começa com Alex descobrindo e submetendo-se ao Método Ludovico, essa parte é referente às torturas que Alex passa na prisão, a ultima parte é a volta de Alex a sociedade, modificado pelo método, de certo modo, é nessas duas últimas partes que dá pra você viajar sobre as intenções do autor ao escrever sobre lavagem cerebral. O governo claramente tentando controlar o instinto humano, com um método horrendo, o ser humano que é algo imutável, podemos refletir se isso seria uma opção viável.
O livro todo é narrado em primeira pessoa pelo personagem principal Alex, o que torna o livro ainda mais interessante, fazendo com que você se sinta parte da historia, o livro tem um linguajar próprio que as vezes se torna complicado de se entender, mesmo com o glossário se torna complicado, mas conforme você vai lendo, os termos vão se repetindo e se tornando  familiares e os novos ficam mais fáceis de serem interpretados.
Algo que eu achei estranho na leitura deste livro, que eu não sei dizer se  foi intencional do autor, o personagem Alex consegue que mesmo com toda a sua crueldade ele consegue em alguns momentos ser adorado pelo leitor é uma mistura de sentimentos, em uns capítulos queremos a sua morte já em outros sentimos pena dele, isto é algo meio louco, sentimos raiva, nojo, pena, ódio, pena de novo e em raros momentos chegamos a ter simpatia por Alex.

Penso eu se a intenção do autor era fazer com que refletíssemos sobre a complexidade do ser humano, do governo e da sociedade, se era ele conseguiu com maestria, á todo o momento pensamos a que ponto chega a maldade do ser humano.

16 outubro 2017

Circuito caixa de corrida 2017

Ontem eu tive o prazer de participar da primeira corrida da minha vida, meu namorado já corre há um pouco mais de um ano e sempre me chamou para treinar, mas a preguiça e o ócio não deixavam, ontem resolvi sair da minha zona de conforto e tentar, depois de ir dormir as 01h30 da madrugada porque as malucas das minhas irmãs resolveram ir á um barzinho na noite anterior a da corrida, tivemos que acordar ás 4h para ir para o Pacaembu, eu ia deixar Maria Luiza com minha mãe, mas no último minuto resolvi leva-la, quero ter o máximo de experiências possíveis ao lado da minha filha e inclui-la em tudo que eu fizer, sendo assim fiz o circuito empurrando um carrinho de bebê, foi uma experiência nova, porém prazerosa, e Maria Luiza foi sucesso na corrida rsrs, com certeza irei participar mais vezes.
Eu participei da prova de 5 quilômetros, já Wellington participou da de 10 quilômetros. 







12 outubro 2017

Essas minhas manias

imagem: We heart it

"Josielma Ramos"

Vivemos algo lindo,
Era amor verdadeiro,
Mas você não quis ir até o fim para ver no que daria,
Foi covarde e fugiu,
Talvez tenha sido melhor para nós dois,
Você é tão certinho e eu essa bagunça emocional,
Eu sou poeta,
Artista,
Tenho minhas manias,
Eu acordava no meio da noite para escrever,
Você reclamava da minha coleção de canetas, 
E de às vezes do nada eu sair correndo para anotar algo que me vinha à mente,
Eu tinha mil manias que irritavam você...
Agora você tem ela!
Não a conheço,
Mas duvido que ela seja como eu,
Tenho certeza que ela dorme a noite inteira sobre o seu peito
E que não desperta nas madrugadas como eu fazia,
E tenho certeza que você sente falta dos meus sobressaltos no meio da noite,
Você sente falta das minhas manias,
Você sente falta das minhas loucuras,
Mas você nunca mais presenciará nenhuma delas.

09 outubro 2017

A Teoria de Tudo: A Extraordinária História de Jane e Stephen Hawking - Resenha de Thales Augusto




Sinopse: A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen. Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado. Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida. O livro que inspirou o emocionante filme A Teoria de Tudo.

Resenha: O livro "A teoria de tudo" é bem complexo e relata o relacionamento de Jane e Stephen Hawking e as dificuldades que ambos passaram devido à doença de Stephen, ele é diagnosticado ainda jovem com uma doença degenerativa chamada de Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida como “ELA”, que é uma distrofia neuromuscular que provoca a destruição progressiva dos neurônios responsáveis pelo movimento dos músculos.
O livro deixa claro que por trás de todo grande homem sempre há uma grande mulher, Jane se apaixonou por Stephen mesmo ciente de sua doença, sabendo que poderia a qualquer momento ela ficar responsável por Stephen, quando jovem Jane se apaixona por Stephen um garoto tímido, porem extremamente inteligente e então iniciam um namoro.
Entre o encanto do primeiro amor e as ideias brilhantes do ainda garoto Stephen, esse relacionamento cresce com o passar do tempo e mesmo com a complicação da doença cruel de Stephen, Jane aceita o pedido de casamento feito pelo jovem apaixonado.
Jane explica no livro que seu casamento não se resume a ela e Stephen, além do casal tem um fator de extrema importância a doença, mesmo com toda a dedicação a seu marido a degeneração torna o casamento muito complicado e com os anos se junta ao casamento um novo fator a física, Stephen começa a dar mais tempo as suas formulas e teorias do que a sua esposa, Jane começa receber cada dia menos atenção, ainda mais que aos poucos Stephen começa a se tornar famoso, trilhando seu caminho como Stephen Hawking um físico conhecido mundialmente.
Jane deixa de viver seus sonhos para viver os de seu marido e o pouco tempo que lhe resta ela se dedica a família, e isso faz com que ela se sinta ofuscada pelo brilho e genialidade de Stephen.
Algo que se torna interessante no livro são os debates religiosos que ocorremwkk entre Stephen e Jane, ele ateu diz que suas teorias não tem espaço para a fé, já Jane encontra na fé um refugio para suportar as dificuldades de seu dia-a-dia, com o tempo esse e outros empecilhos vão degastando o casamento.
Vemos a cumplicidade de Jane a Stephen neste livro, ela se torna responsável por cada atividade de seu marido, o livro mostra que os enfermos sofrem muito, mas as pessoas que os amam sofrem da mesma forma ou mais, por ver o seu ente querido naquela situação e não poder fazer nada para mudar aquilo.
A história dessa família nada convencional foi esclarecida de forma sincera pela autora deste livro Jane Hawking a primeira esposa do físico renomado Stephen Hawking. Jane fez o possível para salvar o seu casamento, porem as dificuldades da vida acabaram deteriorando tudo. Isso nos mostra que as vezes apenas  o amor não é o bastante, para levar um casamento a diante, mas nos mostra que tem coisas que só o amor suporta.

Meu primeiro Vlog | Treino da fé | Corrida de rua

Na sexta-feria santa rolou o treino da fé que é uma corrida de rua que vai de Perus até Pirapora do bom Jesus, como eu sou a pessoa mais at...