"Josielma Ramos"
A paz que não tenho em mim,
É só sombra e dúvida,
Máscara de traição.
O que me resta,
São lamúrias de uma noite sem fim,
É a tormenta e a tortura, ruidosa para mim.
São as queixas de uma adaga de marfim.
Tão fria e penetrante,
Como as palavras de um amante,
Cruel e cortante.
Tão frias...
Como a noite em um bordel abandonado.
Tão frias...
Como um amante desesperado.
Tão cruel...
Como o corte de papel,
Rasga violentamente, misteriosamente,
Um pedacinho da sua mente.
Tão penetrante...
Como o aço cortante,
Mata quase tão rápido,
Como se mata uma barata.
Tão Solitária...
Como um ladrão na prisão,
Sem em ninguém confiar,
Que nem chega a Sonhar,
Com medo de jamais acordar.
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