28 maio 2017

Florbela Espanca a poetisa dos excessos

Quando estava no colegial me apaixonei por poemas e poesias, gostava muito dos autores Nacionais, tinha uma garota que estudava na minha classe que se chamava Maristela, ela assim como eu era apaixonada por poesia, lembro que a primeira vez que ouvi falar de Florbela Espanca era porque ela estava rabiscando um de seus poemas em seu caderno e me passou o nome da escritora, comecei a pesquisar mais sobre a vida dela, e descobri muito em comum entre eu e seus poemas, essa poetisa é uma verdadeira fonte de inspiração pra mim, vou falar um pouco sobre ela, e postar abaixo o primeiro poema dela que eu conheci.


Florbela Espanca
Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, criada de servir (como se dizia na época), que morreu com apenas 36 anos, «de uma doença que ninguém entendeu», mas que veio designada na certidão de óbito como nevrose. Registada como filha de pai incógnito, foi todavia educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmão de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, só 19 anos após a morte da poetisa, por altura da inauguração do seu busto, em Évora, e por insistência de um grupo de florbelianos, a perfilhou.
Estudou no liceu de Évora, mas só depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, a secção de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que então procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mário Laje, em Matosinhos.
Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente, um «edema pulmonar».
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenília (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949) e Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981). O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciado (1931, 1967), seria publicado em 1982.
A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza.
Florbela Espanca não se ligou claramente a qualquer movimento literário. Está mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século, portugueses e estrangeiros, que da revolução dos modernistas, a que foi alheia. Pelo carácter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de António Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influência de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camões.
Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns críticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.
***
Esse foi o primeiro poema dela que eu li:

Eu ...

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

"Florbela Espanca"

26 maio 2017

Novo projeto de contos de terror: Wicth House



Hoje quero contar um pouco sobre um projeto pelo qual tenho muito carinho, já o venho desenvolvendo a algum tempo, e tudo começou por causa de umas crises que tenho no meio da noite, apesar de eu sofrer muito com as dores, escrever me traz certo alivio e me distrai delas.
Felizmente já faz quase um mês que não tenho essas crises, e com o fim delas (espero que seja o fim) decidi iniciar um projeto inspirado nos contos que eu escrevia na hora da dor. O projeto se chama Witch House (Casa da Bruxa), e nessa casa vive uma bruxa que gosta de fazer os viajantes se perderem em uma floresta e o único caminho possível é o de sua casa, de onde só sairão após ouvi-la contar uma de suas histórias e é ai que entra as histórias que escrevi, eu criei o projeto no Tumblr que é uma plataforma que eu amo, o layout do blog é bem simples, e essa era minha intenção, fazer algo simples e objetivo, então espero que gostem tanto como eu tenho gostado de fazer esse projeto, abaixo deixarei o link para o blog. 



24 maio 2017

Bom dia vizinho!


(Texto escrito em 2013)
"Josielma Ramos"

As vezes tenho vontade de sair gritando, ou simplesmente de fazer o que tenho vontade, as vezes não quero dizer bom dia para os vizinhos, não sou obrigada, (sim eu tenho o direito de ser mal-educada) não foi assim que minha mãe me educou, mais ela também não é flor que se cheire, afinal eu puxei alguém não é verdade? Não, porque o simples fato de você se levantar pela manhã sem poder comer o que quer por que está de dieta por causa da academia já não fosse o suficiente pra te deixar de mal-humor, ainda tem uma TPM pós menstruação que te deixa louca querendo arrancar os olhos de alguém (Sim, eu tenho TPM pós menstruação, não durante, mais antes e depois), você ainda tem que dizer Bom dia vizinho! 
"BOM DIA PORQUE?" o que tem de bom, aliás o que você tá fazendo de pé essa hora, não trabalha, não faz nada, fica só ai sentado na porta da sua casa cuidando da vida de quem passa na rua, o raça ruim, odeio gente que cuida da vida dos outros, mais eu ODEIO mesmo, como eu já não tivesse tias suficientes para fazer isso, pra dizer você engordou desde a última vez que te vi, ou minha nossa como seu cabelo tá acabado, eu ainda tenho que aguentar essas P*#$@ de vizinhos.
Mais enquanto não entro em um mundo paralelo onde posso fazer o que quero, continuo meu caminho com o Bom dia vizinho!

19 maio 2017

Quem é de verdade? by "Josielma Ramos"


"Josielma Ramos"

Eu escrevia poemas e coisas como a saudade sem nem mesmo saber o que ela significava,
Não tinha um sentido muito emocional, 
Eu apenas sentia saudades, 
Sei lá de quê,
Talvez de gente que eu nem conhecia, 
De gente que talvez nem existia, 
Gente que foi uma criação,
Da minha imaginação, 
Eu sentia saudades de uma pessoa perfeita que só existia na minha cabeça, 
Será que era uma ilusão?
Ilusão essa que criei de você, 
Todo mundo é perfeito até que o véu que está sob nossos olhos caia, 
Revelando assim a verdadeira face.

18 maio 2017

Textos que escrevi na depressão

Sem rumo

(escrito em 3/9/2015)


As vezes querer escrever sobre o amor é complicado, esses dias mesmo pelo fato de querer desabafar e escrever sobre ele e não conseguir eu cortei meu cabelo. Sim eu mesma, entrei no chuveiro, tomei um banho demorado e quando terminei cortei o cabelo, e sabem de uma coisa, eu fiquei muito feliz e satisfeita no fim, o corte não ficou perfeito, mas eu adorei, acontece que desde que o meu ex marido foi embora eu sentia um peso que precisava ser descarregado.
Sinto que estou para ter uma grande mudança na minha vida, sempre foi assim quando algo estava para acontecer, e eu realmente preciso disso.
Sinto-me uma nova mulher, mas até quando? depois de umas semanas aquela sensação de vazio retorna e eu fico perdida novamente sem saber o que fazer.
Me vejo como pessoa triste e sem prospecção na vida, me afundando todo dia um pouco mais, eu sinto que escrever é derramar no papel as lágrimas que já não escorrem no meu rosto. Mas até quando?

Ninguém gosta de ser incompleto

(Texto escrito em 05/09/2015)


Porque estar só é tão difícil? Porque o ser humano tem essa necessidade de estar sempre acompanhado? Não é ruim ser solitário, ruim é ter a necessidade de se ter alguém a todo instante, não estou falando sobre amigos, estou falando de relações, estive casada por um longo tempo, aliás casei-me cedo demais, e não me arrependo disso, porém era uma coisa quase sufocante passar tanto tempo com alguém, tanto que nos momentos que eu estava sozinha era quase uma sensação de alivio.
Posso ter algum problema com relações, sei lá, a verdade é que eu nunca admitiria isso pra qualquer pessoa que me perguntasse, relações são complicadas, você tem que se doar para a pessoa com quem você está, na minha experiência eu me doava tanto e não me sentia completa, não posso dizer que meu ex não fazia a parte dele, porém como eu disse acima chegava a ser sufocante, fui apaixonada por tanto tempo que esqueci que tinha uma vida e tudo girava em torno dele, deixei meus planos individuais de lado para fazer planos com ele, planos que nunca concretizamos pois sempre deixávamos para depois, para quando tivéssemos tempo ou quando tivéssemos dinheiro, a verdade é que nunca tínhamos tempo ou dinheiro, e o casamento acabou e ele arrumou uma namorada, com a qual fez tantos planos em pouco tempo e concretizou metade deles, não deu certo e agora ele já está namorando novamente, não sei o que vai dar e estou feliz por ele, estávamos infelizes juntos e espero que alguém possa faze-lo feliz como eu não pude, eu no momento estou curtindo minha vida de solteira, que não sabia o que era desde os 17 anos, conheci algumas pessoas interessantes, mas nada que me fizesse ter vontade de me prender a algo sério novamente, a verdade é que ninguém gosta de ser incompleto, estou vivendo meu momento e não acredito que um homem irá me completar.

Deixa a vida me levar

(texto escrito em 09/02/2016)


A vida é uma massa disforme de erros, quando mais se erra maior essa massa fica, e mais pesada, tenho errado tanto nos últimos tempos que nem tenho mais ideia do que é certo ou errado, conheci uma pessoa maravilhosa e apenas estraguei tudo que estava construindo, eu tenho um dom para isso, estragar tudo que eu toco, ai fico pensando porque insisto nesse erro, não posso e nem quero estar com ninguém, mas também não consigo ficar sozinha, e é nessas horas que me odeio e sinto um imenso desprezo por mim, porque eu realmente acredito que é possível ser feliz sozinha, acredito em amor próprio, acredito em se amar antes de amar alguém, porém a noite eu sinto falta de alguém para me abraçar e fazer um carinho, não todas as noites, as vezes é bom ter a cama só para si, mas não sempre.
Minha vida se resume a uma cama vazia, pés gelados, e uma solidão quase apática, não sei se isso mudará, no momento cansei de fazer planos, como diz a música, deixa a vida me levar, vida leva eu...

15 maio 2017

Resenha: Anjos - o segredo de Judith - Wudson Silva


Livro autografado enviado pelo autor 

Galera ganhei esse livro autografado do autor, e como não podia deixar de ser eu li e resolvi compartilhar com vocês a minha opinião.


Sinopse:

Isaias é um policial mal-humorado que exerce seu trabalho sem maiores percalços na apática Rio Vermelho, pequena cidade do interior de Minas Gerais. Mas sua rotina se transforma quando, em certa manhã, é encontrado no quintal da casa paroquial o corpo da jovem Judith. A investigação mal sucedida leva à solicitação de auxílio de um detetive da capital. Clóvis, o detetive recém-chegado, exibia um estranho movimento no olhar e uma capacidade extraordinária e inacreditável: ele lia os pensamentos alheios. Pelo delegado, Isaías soube que o detetive fazia isso dialogando com anjos. A investigação ia ficando a cada dia mais instigante. Mas Isaías intrigava-se com dificuldade de Clóvis em desvendar o crime, afinal, não lhe bastaria perguntar e observar os anjos próximos dos suspeitos? Assim que Isaias compreende como o detetive Clóvis visualiza o mundo através dos anjos e como esses influenciam os seres humanos, descobriu não só o segredo de Judith, mas viu mudar por completo sua vida e seu destino.


Minha opinião:
O livro baseia-se em um romance policial, onde o detetive tem o poder de conversar com os anjos. Envolve dois personagens principais e a morte de uma jovem catequista.
É envolvente,  misterioso e muito instigante, eu gostei, o dialogo é simples e bem feito o escritor tem a capacidade de nos envolver na história, eu no inicio realmente odiava o policial Isaias é um cara irritadiço e só reclamar de tudo, ele tem qua acompanhar o detetive Clóvis em uma investigação que tem data para terminar,  pouco a pouco você vai conhecendo melhor os personagens e aprendendo a gostar deles.

Eu recomendo a leitura.

12 maio 2017

Resenha: O Caso dos dez negrinhos - Agatha Christie


Sinopse:

Dez pessoas são convidadas pelo misterioso U.N. Owen para passar alguns dias numa ilha perto de uma aldeia pouco movimentada. Os convidados aceitam o convite e de igual maneira embarcam num barco local para a ilha. Na primeira noite, quando todos já se conheciam razoavelmente bem e conviviam animadamente na sala, ouve-se uma voz vinda das paredes da sala, acusando cada um dos dez presentes de ter cometido um crime, crime esse que apesar de ser despropositado ou inevitavél, levou à morte de outras pessoas. O pânico instala-se e mortes inexplicáveis se sucedem, tendo por única pista uma trova infantil.
A mansão da Ilha do Negro é toda enfeitada com pinturas de homens negros em telas penduradas na parede, além de dez esculturas de negrinhos dispostas sobre a mesa, e o mais curioso, um poema que está presente em todos os quartos daquela imensa casa. O poema, muito conhecido na Inglaterra, conta a história de dez negrinhos que morrem de formas trágicas durante a história.

Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou e então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon de charrete;
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no Zoo.
E depois? O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum.”
Minha opinião:
 Li esse livro quando eu tinha entre 13  e 14 anos, e sempre o quis pra mim, ano passado passeando pelo bairro da Lapa-SP garimpei em uma banca de jornal esse exemplar e mais 3 junto com ele, paguei apenas R$ 3,00 reais nele o que me deixou muito feliz, li ele novamente e relembrei a história que me fez apaixonar pela Agatha Christie. 
Eu amo esse livro, e quem gosta de historias de crime e assassinato em série também vai adorar, a autora consegue te prender página a página querendo saber quem é o assassino, o que obviamente é difícil de decifrar tendo em vista que todos são suspeitos até que se prove ao contrario.
Devo dizer que me surpreendi com o final do livro tanto da primeira vez que li quando da segunda visto que se passaram 12 anos da primeira leitura pra segunda, eu realmente indico esse livro, você vai ler e reler e não vai se cansar.

10 maio 2017

Resenha: As chaves do reino, Sr. Segunda-Feira - Garth Nix

 Sinopse:

Sete dias. Sete chaves. Sete virtudes. Sete pecados.
Ninguém espera que Artur Penhaligon seja um herói. Órfão, com a saúde debilitada e sem coragem, ele sofre com o medo de que a praga que invadiu seu país leve embora sua família adotiva. Mas, quando uma estranha chave em forma de ponteiro de relógio é entregue a ele, Artur descobre que é o Herdeiro das Chaves para o Reino. Tudo o que acha que sabe – sobre seus pais, sua cidade e sua vida – está prestes a mudar. Agora que ele herdou a Chave de uma Casa estranha e perigosa, não há como voltar atrás. Ele deve reunir toda sua coragem e arriscar aquilo que ama para desvendar os segredos do mundo que descobriu e salvar o mundo que ele conhece.

Minha opinião:

Demorei pra começar a ler esse livro, o inicio achei meio chato e tedioso, mais depois de umas três ou quatro páginas você começa a se interessar pela história.
Artur descobre que não é um menino qualquer, ele é o herdeiro das Chaves do Reino, objetos mágicos de poder, e que vai ter de enfrentar situações de perigo para combater uma nova praga transmitida ao nosso mundo por criaturas malignas dos mundos inferiores, ele descobre que quando segura o ponteiro do relógio seus problemas de asma desaparecem, depois que uma praga ameaça matar todos os membros da família de Artur, ele é transportado para um outro reino, onde tudo é diferente. O tempo aqui não é igual ao que vivemos, e logo Artur se mete em apuros, e é ajudado pela simpática Suzy-azul, moradora da “Casa”, que é o reino em que Artur se encontra agora.
Artur é perseguido pelos capangas do Sr. Segunda-feira: Meio-dia de Segunda-feira e Meia-noite de Segunda-feira. Mas com a ajuda de Suzy-azul, e do Testamento mágico ‘Will’ que protege a chave, ele irá até o fim para proteger aquilo que lhe foi dado: O poder sobre os reinos.
Ainda não li o restante dos livros da série, mais espero ler em breve.

Continuações da série:

O Horrível Terça-Feira
Quarta-Feira Submersa
O Furioso Quinta-Feira
Senhorita Sexta-Feira
Sábado Supremo
Lorde Domingo.

07 maio 2017

Resenha: Alucinada - Alexandre Tavares


Sinopse:

Alice Cooper e Easy Class são os atores mais badalados de Nova York desde que se formaram na faculdade, há alguns anos. Alice é o tipo de mulher cuja á vida é um sonho, um conjunto ostensivo de beleza, emprego ideal e namorado perfeito; só que em uma dessas noites de trabalho, Jake Moor – namorado de Alice – simplesmente é encontrado morto, nesse momento ela sente como se estivesse perdendo tudo. Manchetes anunciam o desaparecimento social de Alice, mas um ano depois ela volta para Nova York, encorajando-se a enfrentar os holofotes outra vez, o problema em tudo isso é que Jake ainda está por toda parte – na mente de Alice. As coisas mudam com sua volta; a relação com Easy começa a esquentar, mas ainda tem a Jenna, que sempre foi uma pedra no sapato, insistindo manter esse triangulo amoroso mesmo tendo um noivo aparentemente ideal. Como se não bastasse, uma noite que todos desejaram esquecer volta à tona quando a polícia anuncia o assassinato de Haiden Witches, agora além de manter seus empregos, eles estão com a liberdade comprometida! Quem matou Jake Moor? E por quê? E Aquela noite? O que realmente aconteceu entre Haiden e Alice? E Quando essas alucinações vão parar?

Minha opinião:

Na época que comprei esse livro eu tinha um amigo que trabalha em uma livraria e sempre me indica livros, um dia entrei e estava na dúvida sobre que livro comprar, ele me disse que tinha chegado os livros de um amigo dele e que eu deveria ler, conclusão naquele dia peguei um ônibus e fiquei duas horas no trânsito o que me fez ler metade do livro, no dia seguinte terminei de ler, uma leitura que nos  prende e surpreende.
Um livro bom e de leitura fácil que te faz querer continuação, é uma história cheia de intrigas e mistérios, personagens com personalidades marcantes e que chamam a atenção, aconselho que ao ler prestem atenção aos detalhes pois na trama ocorrem dois assassinatos em que todos são suspeitos,  tem um enredo realmente surpreendente pois cada vez que você pensa em um culpado fica mais distante do verdadeiro, não vou dar muitos detalhes para não encher de Spoilers, mais super indico a leitura desse livro.

Meu primeiro Vlog | Treino da fé | Corrida de rua

Na sexta-feria santa rolou o treino da fé que é uma corrida de rua que vai de Perus até Pirapora do bom Jesus, como eu sou a pessoa mais at...